de Emanuelle Goés

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O nosso encontro, abrindo portas e janelas, vinhos à mesa, chá em forma de flor

O nosso encontro, abrindo portas e janelas, chegando junto a primavera

Historias suas tão minhas, racismo que modela as nossas vidas

Experiências contadas por você ou por mim

São déjà-vu de nós

O nosso encontro

Exumando corpos que nunca foram nossos

Expurgando histórias de negação como uma sangria

Que comece a cura

A partir de agora as nossas histórias são rememoradas pelo nossos corações

Lembranças nossas, em todos tempos, mãe-filha, irmã-irmã

Mais que um déjà-vu, são conexões marítimas

Os nossos laços não foram rompidos no Atlântico

Os nossos laços foram conectados no Atlântico

Digo água

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Emanuelle Goés

WP_20170520_21_58_17_ProBrasileira, iniciante em escritas literárias, feminista negra, pesquisadora, enfermeira, doutoranda em Saúde Pública, blogueira. Pesquisa saúde das mulheres negras com o foco na Intersecção do racismo e do sexismo e os impactos na Saúde.

As madrugadas me inspiram tal como a lua cheia. Escrevo poesia para desaguar, mas os números são meus aliados.

Blog: populacaonegra.blogspot.com.br

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