Neste número 10, andamos ao sabor do tempo, num momento em que de passos pequenos vamos deixando a pandemia para trás. Depois do isolamento social e de todos os mecanismos que procuramos para sobreviver e viver, imensas desigualdades foram amplificadas por este momento.

Numa viagem por territórios muitas vezes esquecidos, neste número procuramos seguir o tempo e encontrar-mo-nos com o envelhecimento, como as nossas construções pessoais e colectivas sobre o que é crescer e sentir o tempo passar por nós, sem poder recuar nem acelerar. Interrogamo-nos sobre os desafios e as dificuldades… mas também abrimos espaço ao diálogo intergeracional e diverso.

No número anterior “Transdiálogos feministas: Nom sou eu umha mulher?” procuramos abrir o diálogo a um tema que nos chegava complexo. Nestas páginas chega-nos outro tema de difícil acesso, quer pela falta de visibilidade, quer pelo momento em que estamos. Trazemos no artigo central reflexões sobre um projecto de co-habitação feminista, as adversidades e o confronto com uma realidade que nos é demasiado próxima. Procuramos caminhar nos movimentos sociais à procura de um caminho para a velhice. De uma forma criativa e necessária, damos espaço à poesia e às prosas poéticas que nos remetem para esse lugar de reflexão no passado e das pessoas que nos antecederam. Entendemos a necessidade de retratar a velhice como parte fundamental da nossa vida, do nosso dia a dia e daquilo que somos.

“Velhice ou Barbarie” é um número que fala do futuro, mas também do passado. Que percorre o caminho entre o que fomos, o que somos, e o que seremos. Porque a velhice deve ser celebrada, deve ser cuidada e dela deveremos aprender. Comprometermo-nos com um passado não tão distante, para nos conduzir a um futuro mais promissor, mais colectivo e mais cruzado nos tempos próprios de cada pessoa.

Alegramo-nos de trazer este tema, num momento tão importante para a revista. Queremos nós ter forças para continuar, dando uma vida adulta sã e digna à Revirada.

Equipa editorial, janeiro 2023

______________________________________________________

A versiom online da Revirada é gratuita, mas o acesso aos artigos do número 10 é gradual.

Se quiseres ler todos os artigos do novo número consegue a versiom em papel nas apresentações presenciais que realizaremos nos próximos meses ou recebendo a tua cópia em casa subscrevendo-te através deste link  Encomendas Reviradas 

 


EDITORIAL, CAPA E CONTRA – CAPA

Editorial por Revirada Feminista

 

Capa n.10 por Verónica Ramilo Graña

 

Contra – capa n.10 por Moni Kuti

 

SABIAS QUE?

SABIAS QUE? Velhice ou Barbárie por Revirada Feminista e Daniela Felipe Bento

 

POLÍTICA E SOCIEDADE

Caminhar para o futuro, olhar o passado por Daniela Felipe Bento

 

Instrumentos de calabaza y bastones de bambú: hacia la construcción de redes de parentesco intergeneracionales fugando los modelos de familia por Andrea Acosta

 

Pura. Velhice ou Barbárie 2022 por M.Arroutada

 

OPINIOM

A velhice é uma questão de corpo por Sara Leão Como vamos envelhecer? por Jo Bernardo

 

ARTIGO CENTRAL

Co-habitaçom feminista: apresentaçom e reflexões dum projeto em curso por Giada Maria Barcellona

 

PUBLICIDADE ATIVISTA 

A Morada cooperativa, uma rede de cuidados e trasnformaçom feminista em Vigo

 

Feminismos no tempo

 

ARTE E CULTURA

A Resistencia por Xandra Táboas – Colectivo Gravidade 0.0 Eu quero xustiza   por Rainbow Black

 

Eterna por polo do tallerdepolo

 

Habitando as nossas velhices livres Carme e Merchi dando boas-vindas ao outono por Moni Kuti

 

La sagesse por Titi Nette

 

O voo dos paxaros por Rebeca Baceiredo

 

(T)eñ(O) unha avoa (T)artaruga por Verónica Ramilo Graña

 

LITERATURA  

A Beleza no Envelhecer por Lígia Velozo Crispino

 

Poema por Lucía Flora López Pérez

 

RESENHAS LITERÁRIAS

 

Resenha literária: “YO VIEJA” por Giada Maria Barcellona

 

Resenha literária: “O MANIFESTO DA MENOPAUSA” Por Mariola Mourelo

 

Resenhas literarias n.10 por Libraria Lila de Lilith

 

FAI-NO-TI-MESMA

 

A insoportable burocracia de ser “autónoma” – Capítulo XI por Helena Sanmamede Maneiro

 

Sou feminista, e agora o quê? Movimentos sociais feministas a caminho da feliz velhice Por Mariola Mourelo

 

ENTRETIMENTO

 

Colore as letras com o ponto negro  por Giada Maria Barcellona

 

REVIRA-TE! Crie a sua própria Revista  por Ana Velozo

 

SING-ALONG COM… As Tanxugueiras  por Mariola Mourelo

 

Trivial Feminista – Joga com as tuas melhores amigas 

Este site usa cookies próprios e de terceiros para o seu correto funcionamento e fins analíticos. Ao clicar no botão ACEITAR, você concorda com o uso dessas tecnologias e o processamento de seus dados para esses fins.   
Privacidad