pola Equipa Editorial da Revirada Revista Feminista
Este novo número é já o quarto desde o começo da pandemia da Covid-19. No nosso número anterior de Ciberfeminismo(s) refletíamos sobre como a tecnologia nos ajudava a conectar, a estar presentes na distância.
Umha das cousas que mais notamos a faltar nesta equipa som as apresentações e os debates: sempre dizemos que as conversas bem enriquecedoras que se produziam depois de falar dos números som a verdadeira razom pola qual fazemos as apresentações. No entanto, a Covid paralisou todo isto, os debates físicos que poderíamos organizar. Mas estes continuam presentes no feminismo e no nosso dia a dia, e a Revirada nom queria ser alheia a um dos temas que mais pó está a levantar no feminismo. O tema deste número «Transdialogos feministas: Nom sou eu umha mulher?» é um tema complexo para nós e para muitas. Apresentarmos este tema, nós, umha equipa editorial, onde nenhumha se identifica com a realidade trans, parecia-nos extremamente delicado. Como, sequer, lançarmos bem o convite a participar? Como evitar que a mesma criaçom deste número fira gente querida? Como, por outro lado, ficarmos à margem dum debate claramente presente já na Galiza?
A Revirada esmera-se em ser a casa de todas, um espaço seguro para ser e sentir. O nosso primeiro e inevitável passo foi rever e refletir sobre as nossas próprias identidades como mulheres. Tivemos emoções encontradas, expectaçom, por ver que tipos de trabalhos nos chegariam. Algumhas de nós, cumpre admiti-lo, certo desacougo. Mas a arte, os artigos de opiniom, as propostas fôrom chegando, convertendo-se num bálsamo em forma de experiências vitais e formosos conteúdos que nos fam aprender, ver outras perspetivas, aproximar-nos de realidades que muitas vezes somente se conhecem desde a teoria feminista.
A nossa pequena contribuiçom em forma de Sabias que? pretende, como em todos os números, que nos conheçades mais, dentro da nossa diversidade nalguns pontos homogénea. Nom porque a nossa opiniom seja mais importante do que a de ninguém, mas para tornar visível que detrás desta trabalheira toda que agora começas a ler, há pessoas de carne e osso, que erram e aprendem. Obrigadas por nos lerdes.
EDITORIAL E CAPA
Editorial por Revirada Feminista
Capa por Rapha Dutra
SABIAS QUE?
SABIAS QUE? Auto-entrevista sobre transfeminismo por Revirada Feminista
POLÍTICA E SOCIEDADE
Discriminando as maternidades por PETRA Maternidades Feministas
OPINIOM
La educación como arma contra la violencia por Yaiza Etxarri Rama
A identidade sexual faise existir e é produtiva. Ou como o sistema tapia os poros por Rebeca Baceiredo
Quem era Margarita? por Rapha Dutra
Sou ou não sou eu uma mulher? por Mariola Mourelo
El binarismo: una imposición colonial por Aranxa Vicens
ARTIGO CENTRAL
Ser mulher trans (e não-binária) por Daniela Felipe Bento
PUBLICIDADE ATIVISTA
Querela é creala por creemoseducacioninclusiva.com ARTE E CULTURA
Most epic midlife crisis ever por Marta Girón Adán e Ama Eme
O feminino calado por Lígia Velozo Crispino
Intersecçons Caleidoskópicas polo Coletivo de Creación Artística Gravidade 0.0
Obras de Gema López por Gema López
LITERATURA
Marulho por Rapha Dutra
Un texto sen corpo. Un corpo sen texto por Nelson G. Rodríguez Avilez
Resenhas literarias n.9 por Libraria Lila de Lilith
FAI-NO-TI-MESMA
E a intelixencia artificial… sabería o que é unha muller? por Laura M. Castro
A insoportable burocracia de ser “autónoma” – Capítulo X por Helena Sanmamede Maneiro
Non damos puntada sen fío: ou de como coser tamén é activismo. por Ester (EO) Proxecto Xerminando
Sou feminista, e agora o quê? O diálogo como ferramenta de desconstrução massiva Por Mariola Mourelo
ENTRETIMENTO
Entretimento n. 9 por Giada Maria Barcellona e Mariola Mourelo
REVIRADA N.10: VELHICE OU BARBARIE! – CONVITE A PARTICIPAR